quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

ENTREVISTA TORTURE SQUAD

Banda paulista de death/thrash desde 90, 7 full álbuns, lancou recente o ep ‘Return of Evil’. A banda perdeu há cerca de 5 anos seu muito popular Vitor Rodrigues, mas seu posto foi coberto fácil pela aclamada May Puertas.

1 ‘Return...’ é uma previa do novo álbum?
Pode ser que sim, sentimos que o lançamento do EP seria ideal nesse momento pra todos ver a cara da formação nova.

2 todo mundo compõe no TORTURE? Como fica essa divisão de criação?
Todos compões, as vezes alguem chega com uma ideia pronta e vamos executando, ou algum riff e vamos trabalhando em cima... Não há uma regra na verdade.

3 ano passado saiu o vídeo ‘A COUP...’. pq não tem a Puertas? E fale um pouco sobre o trampo.
Esse DVD foi gravado em dezembro de 2014, na turnê do album Esquadrão de Tortura, a banda era um trio naquela época. Ele foi gravado aqui na capital de São Paulo, no Blackmore Rock bar, com a produção da Loud Factory que fez a captação e edições das imagens e som.

4 vc ficou um período no vocal. Como foi essa experiência?
Foi uma baita experiência, acabei me adaptando a independência de tocar e cantar, assim como treinar o timbre de voz gutural. Com certeza foi um grande aprendizado! Mas chegou o momento que senti falta de voltar a ser e pensar apenas como baixista como sempre fui.

5 qual a avaliação que vc faz desse período pos vitor? Como a banda se levantou desse baque? Se é que foi um...
Na verdade , não tivemos um baque, o trabalho que a  banda vem fazendo ao longo de todos esses anos é mais forte e maior do que qualquer outro membro! A minha avaliação é que conseguimos ir adiante com a nossa proposta na época , e foi muito gratificante tudo que rolou e conseguimos na fase do Esquadrão de Tortura! 

6 vcs vieram de outras bandas, ou já começaram direto no TORTURE? Comente esse passado
O Torture Squad já existia na época no nosso bairro do Ipiranga aqui de São Paulo, com o Cristiano Fusco mas não tinha nada gravado, só feito algumas apresentações no nosso bairro. O Amilcar e Vitor era de uma banda de Thrash Metal chamada RTH e eu era de outra banda meio na linha Thrash/ Crossover chamada Toxic Stage, que também não tinha nada gravado oficialmente , só uma demo ensaio que eu me lembro. Nos conhecemos numa ocasião em que as 3 bandas tocariam no mesmo lugar no nosso bairro, e desde então fomos  mantendo contato, até que um dia os membros do Torture Squad daquela época saíram e o Cristiano queria remontar a banda e fez o convite pro Amilcar e eu entrar no Torture Squad. O Vitor veio através de uma indicação do Amilcar. Na época também tinhamos um outro guitarrista que tocava também no RTH chamado Fulvio Pelli, que só gravou a demo tape a soul in Hell e logo em seguida saiu da banda, e de lá até hoje o Torture se firmou com um guitarrista na formação.

7 como a banda lida com as influencias, de modo que elas não atrapalhem a criação?
Nunca tentamos copiar alguma outra banda, isso sempre foi algo natural em nós! As nossas influencias servem como inspiração apenas, nada alem disso!

8 a banda sempre teve longos hiatos entre um full e outro. Pq? E esse ano sai o novo?
Acho que o tempo de um lançamento e outro deve se muito ao tempo de trabalho que cada album atinge, com shows e turnês. Eu acho que isso é algo normal pra uma banda que está na ativa.

Sim, já estamos com um album praticamente pronto.
Ele vai ser gravado em Dortmund na Alemanha com o produtor Waldemar Soryschta, logo após o término da nossa turne européia que vai durar nos meses de outubro e novembro desse ano.

fb/torturesquad
torturesquad.net


sábado, 24 de dezembro de 2016

ENTREVISTA FUNERATUS

Funeratus é um death de Mococa sp, na estrada desde 93, 2 albuns, split, ep, demos, lança pouco, em breve sai novo trampo.

1 como surgiu a banda? das cinzas de outras ou direto nela mesma?
É uma história antiga, que há muito tempo não me lembrava. Eu tocava em uma banda chamada Suicida que não tinha baixista, então convidei o Fernando para completar o time, detalhe, ele nunca tinha tocado nenhum instrumento até aquele instante, antes mesmo dele começar, o Suicida acabou, então decidimos montar uma banda só nós dois, sem baterista... assim começou o Funeratus em 1993.

2 faz mais de 10 anos q saiu o ‘echoes..’. pq esse break e qdo sai novo full?
Esse tempo sempre me deixa frustrado, apesar de nunca termos parado, continuamos tocando, compondo e fazendo shows, mas realmente aconteceu, e não foi intencional, tentamos lançar um material nesse tempo, mas as coisas foram difíceis, eu tive um acidente de trabalho onde quebrei os dois braços, gravamos um disco sem ajuda de ninguém, totalmente independentes, resultado: deu tudo errado, chegamos a fazer uma gravação teste que resultou em um Ep que foi lançado na Suécia pela Blood Harvest chamado "Vision from Hell".
Agora estamos gravando um disco maduro, seguindo todos os passos perfeitamente como manda o figurino.
A previsão de lançamento é Setembro de 2015

3 tematica
o próprio nome já diz: Morte!!!

4 influencias
O Fernando sempre foi fã de Motorhead, o Gustavo de Slayer e eu sempre acompanhei as bandas de Metal desde a década de 80 deixando me influenciar pelos guitarristas mais velozes como Iron, Judas, Accept, Kreator, Deicide, Morbid Angel e Krisiun que não é somente uma influencia musical, foram eles quem nos incentivaram e nos fizeram acreditar em nosso potencial por todo esse tempo

5 cite um fato curioso q tenha rolado em shows de vcs 
fizemos um show em Oruro, na Bolívia, que teve um público legal e tudo ia bem até que quando terminou o show. O organizador disse que o evento tinha sido um sucesso e mostrou um monte de dinheiro dizendo que era hora de comemorar, ele pagou um táxi para nos levar até onde estávamos hospedados, deixaríamos os instrumentos e voltaríamos para comer e beber com a galera, quando descemos com os instrumentos, o táxi simplesmente fugiu. Revoltados e com fome aguardamos até que quase amanhecendo o dia o organizador aparece muito bebado, querendo dormir no nosso quarto e se desculpando porque havia perdido todo o nosso dinheiro!!! Continuamos a turne, sem a grana mesmo.

6 o processo de composição de vcs mudou com tempo?
 De que forma?
basicamente não, nesse disco novo existem duas músicas feitas pelo Gustavo, ele fez as baterias e depois é que criei as guitarras, isso foi realmente inédito para nós, fora isso a única diferença é que no começo da banda o Fernando e eu tomávamos uma garrafa de vodka durante cada ensaio, essa técnica de composição já não usamos mais, porque se ainda usássemos, estaríamos Mortos!!! kkkkk

7 Funeratus já tocou la fora? Como foi?
fizemos uma tour pela América do sul, passando pela Bolívia, Chile e Paraguai, foi ótimo, a experiencia realmente foi  valiosa, tocamos em alguns lugares tão sem estrutura na Bolívia que não imaginávamos que seria possível fazer um show naquelas condições, mas conseguimos, por outro lado tocamos no Chile em lugares incríveis, inclusive dividimos o palco com o Morbid Angel em Santiago.

8 fale dos proj paralelos dos membros
o único membro que já teve algum projeto musical paralelo foi o Gustavo, ele já tocou profissionalmente em outras bandas que não sei exatamente quais, mas acho que foi somente até ele levantar dinheiro suficiente para montar seu equipamento, sinto que foi muito positivo pois ele investiu tudo o que ganhou no Funeratus.

9 agenda
shows: 16/05 - Osasco
17/05 - Campinas
contatos: