sábado, 4 de março de 2017

ENTREVISTA STOMACHAL CORROSION




Charlie Curcio fundou a Stomachal Corrosion, banda brasileira de GrindCore em 91. Depois de fazer historia Brasil afora, alem de fazer alguns trampos com sua madrinha Agathocles, a banda teve seu fim em 2009, após tocar no Roça in Roll Festival.

1 Charlie, dê uma geral no bio da banda
Bem, o Stomachal Corrosion iniciou suas atividades em janeiro de 91. De lá pra cá a formação mudou várias vezes até chegar a que esta sendo trabalhada hoje em dia [Cleyrison vocais] Charlie [guitarra], Thiago [baixo] e Manoel [bateria]. Lançaram alguns materiais, sendo várias participações em compilações nos mais variados formatos [cd, lp, cdr, vhs, dvd, k7; etc.]. Os principais lançamentos d banda são Split cd SC/Agathocles, Split cd sc/jan agx, cd ‘Transtorno Obsceno Repulsivo’, Split lp SC/Disarm. Realizam vários shows em várias cidades na região sudeste e nordeste, sendo os principais Roça n roll [2006], eliminatória para Wacken open air [2007], desce a laje [2007].

2 como foi trabalhar com os caras do Agathocles?
Eu tenho contato com o Jan desde 1992 , e o material do Agathocles para esse Split estava perdido com a gravadora que havia encerrado as atividades e manteve o material deles em arquivo. Eu recuperei as matrizes, enviei de volta pro jan remasterizou e me mandou de volta.

3 como a banda lida com os problemas de formação?
Naturalmente, tocar em uma banda como a nossa requer uma cabeça no lugar, pois nosso estilo não e nem todo mundo deseja isso quando inicia a tocar.
Sou apenas o cara com mais responsabilidade, procuro dividir com todos que pela banda entram. Mas tem sempre quem viaje na maionese e pense que tem direitos de se achar melhor que os demais. E isso não funciona em banda.


4 nas letras vcs usam a temática corrente do estilo, ou tem liberdade pra variar?
O grindcore.

5 pra quem nunca ouviu, descreva o som da banda.
Somos grindcore  como o estilo pede, como influencias de bandas punks, hardcore e metal.

6 cite um fato curioso q tenta rolado em shows de vcs na estrada
Quando tocamos no ‘Desse a Laje’ eu tomei um choque quando aperte a mão de um moleque que a estendeu na frente do palco. Eu estava segurando o braço da guitarra. Quase que tocamos em Poços de Caldas alguem vomita quando voltamos.

7 e as tours?
Só tocamos no brasil já recebemos convites pra tocar na europa, mas falta dinheiro.

8 ao lançar uma material a banda corre atrás de uma boa divulgação ou isso fica a cargo de selos?
Nos temos um contrato com Nosferatu records, de Bragança paulista. Eles que nos lancam desde o Split cd SC/Jan Agat. E dividimos as coisas. No brasil é nosso, la fora é da gravadora. Mas isso nós da banda fazemos mais por nos mesmo.

9 de onde a banda é? Parece que tem membro aqui e ali .
Eu, o vocal e o batera Cambuí, e o baixista em Pouso Alegre.

10 na hora de compor a banda segue uma linha especifica? Nós só estipulamos quantos sons vão pra cada lançamento. Mas as coisas fluem de maneira natural. Por isso, que parece que cada lançamento tem uma cara própria.

11 na área de zines com quem vc trabalhou? e que bandas  tem ouvido?
Cara, eu já convivi tanto com tanto zine durante esse tempo e sempre tem muitos uns muito bons e profissionais, mesmo que não tenha uma condição das melhores, mas a honestidade e a sinceridade de quem o faz já paga as falhas. De som tenho ouvido Napalm Death, Behemoth e umas demos de bandas tipo Rethalhos, Ismirilation, e outras, além de sons antigos como Death , Slayer, Agathocles, Abominog, Suicidal Tendencies, etc.

12 a cena pornô grind esta muito forte. Vc aprecia o estilo?
Eu não sou apreciador dessa coisa pornô grinder, ate porque o grind vem do hard core, e o mesmo do punk. E assim sendo assim a base lírica e ideologica é de cunho social.

13 Vc vive vc mesmo como grinder 24h por dia ou criou um personagem?
Sobre o lance do personagem, somos todos, vivendo esse grande teatro que é a vida em sociedade. Nunca somos nos mesmos, mas temos que ter pontos de vista sobre vários assuntos bem definidos e não nos deixarmos nos influenciar por pensamentos que possam nos desvirtuar de nossos objetivos reais. Viver 24 horas o que retratamos em nossas letras até que não é difícil. Mas e as bandas de splater e gore. Vivem 24 horas por dia o que retratam nas letras. Sera que o Stevo do Impetigo virou um zumbi e por isso a banda acabou? Ou sera que o Carcass eram dissecadores de corpos em putrefacao. E o Flash Grinder? Eles vão ao correio vestidos de agentes de IML?

14 como foi a passagem daquelas minas na banda?
Sim, gravamos e lançamos alguns fitas k7 como as demo tapes ensaio ‘sremichin cettesael’, ‘one and corrosive’ e ‘world of my god’!, além de termos realizado alguns shows com ela na banda. Mas sua saída foi uma opção dela e respeitei. E foi normal, ela era apenas um membro na banda, como todos os outros. Não foram varias, foi apenas ela.

15 porque tanta demora pra lançar um debut? As demos davam conta do recado?
Foi justamente pela falta de um formação fixa, que pudéssemos trabalhar em um material de maneira coesa, entende?

15 suas palavras finais
Cara, agradeço pelo espaço, interesse e atenção, assim como pela amizade.

charlie.scxc@ig.com.br

Red 01 2009 ed 02 2017


quinta-feira, 2 de março de 2017

ENTREVISTA DISCÓRDIA PROFANA

Black do DF desde 2013, tem uma demo de 2014 toda em português. Fomos falar com eles a respeito de um trampo novo que ta saindo.

1 a horda ta soltando seu debut. Fale um pouco sobre esse trampo
(Kharonte) - Saudações LEGIONS OF DEATH, estamos com esse trabalho árduo e por agora só faltam os vocais... O nome do álbum vai ser ‘Locomotiva da Desgraça’, com 8 músicas e bônus track...

2 como a banda administra o satanismo em suas vidas? Ou morre na banda?
As duas seguem juntas e no Discórdia Profana é mais expressada ainda! 

3 como vai ser o processo de distribuição desse novo trampo? Já tem selos em mente?
Vamos contar com o apoio da Impaled Records Brasil, antes de tudo temos que concluir o trabalho de gravação e finalizar o contrato.

4 qual foi a repercussão das demos anteriores?
O nosso primeiro demo ‘DCLXVI’,  poucas pessoas acreditaram em nosso potencial, quando gravamos o segundo demo ‘Pressagio para o fim’ edição limitada à repercussão foi boa, melhoramos 666%. E agora vem o CD oficial da horda, mantendo a velha tradição do metal negro, sujo, agressivo e sem frescuras.

5 ao gravar ‘DCLXVI’ vcs apanharam mto no studio? Como foi esse processo?
Creio que de inicio todos músicos ao entrar no estúdio tenha um pouco de dificuldade creio eu que seja normal, mas com as apresentações do Discórdia Profana, fomos perdendo o receio do estúdio e nos familiarizando com o tal e melhorando a cada dia.

6 influencias
Black, Death metal Old school

7 agenda e suas palavras finais
Iremos tocar no ‘CarnaHell’ e no ‘Infernal Massacre 666’ e esperando a resposta dos produtores para fechar datas futuras. Queremos agradecer pelo apoio de nos divulgar em sua web, e em breve novidades do DISCÓRDIA PROFANA

HAIL Lux Ferrer 666  


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