Banda paulista de death/thrash desde 90, 7 full álbuns, lancou
recente o ep ‘Return of Evil’. A banda perdeu há cerca de 5 anos seu muito
popular Vitor Rodrigues, mas seu posto foi coberto fácil pela aclamada May
Puertas.
1 ‘Return...’ é uma previa
do novo álbum?
Pode ser que sim, sentimos
que o lançamento do EP seria ideal nesse momento pra todos ver a cara da
formação nova.
2 todo mundo compõe no
TORTURE? Como fica essa divisão de criação?
Todos compões, as vezes
alguem chega com uma ideia pronta e vamos executando, ou algum riff e vamos
trabalhando em cima... Não há uma regra na verdade.
3 ano passado saiu o vídeo
‘A COUP...’. pq não tem a Puertas? E fale um pouco sobre o trampo.
Esse DVD foi
gravado em dezembro de 2014, na turnê do album Esquadrão de Tortura,
a banda era um trio naquela época. Ele foi gravado aqui na capital de São
Paulo, no Blackmore Rock bar, com a produção da Loud Factory que fez a captação
e edições das imagens e som.
4 vc ficou um período no
vocal. Como foi essa experiência?
Foi uma baita experiência,
acabei me adaptando a independência de tocar e cantar, assim
como treinar o timbre de voz gutural. Com certeza foi um grande aprendizado!
Mas chegou o momento que senti falta de voltar a ser e pensar apenas como
baixista como sempre fui.
5 qual a avaliação que vc
faz desse período pos vitor? Como a banda se levantou desse baque? Se é que foi
um...
Na verdade , não tivemos
um baque, o trabalho que a banda vem fazendo ao longo de todos esses anos
é mais forte e maior do que qualquer outro membro! A minha avaliação é que
conseguimos ir adiante com a nossa proposta na época , e foi muito gratificante
tudo que rolou e conseguimos na fase do Esquadrão de Tortura!
6 vcs vieram de outras
bandas, ou já começaram direto no TORTURE? Comente esse passado
O Torture Squad já existia
na época no nosso bairro do Ipiranga aqui de São Paulo, com o Cristiano Fusco
mas não tinha nada gravado, só feito algumas apresentações no nosso bairro. O
Amilcar e Vitor era de uma banda de Thrash Metal chamada RTH e eu era de outra
banda meio na linha Thrash/ Crossover chamada Toxic Stage, que também não tinha
nada gravado oficialmente , só uma demo ensaio que eu me lembro. Nos conhecemos
numa ocasião em que as 3 bandas tocariam no mesmo lugar no nosso bairro, e
desde então fomos mantendo contato, até que um dia os membros do Torture
Squad daquela época saíram e o Cristiano queria remontar a banda e fez o
convite pro Amilcar e eu entrar no Torture Squad. O Vitor veio através de uma
indicação do Amilcar. Na época também tinhamos um outro guitarrista que tocava
também no RTH chamado Fulvio Pelli, que só gravou a demo tape a soul in Hell e
logo em seguida saiu da banda, e de lá até hoje o Torture se firmou com um
guitarrista na formação.
7 como a banda lida com as
influencias, de modo que elas não atrapalhem a criação?
Nunca tentamos copiar
alguma outra banda, isso sempre foi algo natural em nós! As nossas influencias
servem como inspiração apenas, nada alem disso!
8 a banda sempre teve
longos hiatos entre um full e outro. Pq? E esse ano sai o novo?
Acho que o tempo de um
lançamento e outro deve se muito ao tempo de trabalho que cada album
atinge, com shows e turnês. Eu acho que isso é algo normal pra uma banda
que está na ativa.
Sim, já estamos com um
album praticamente pronto.
Ele vai ser gravado em Dortmund na Alemanha com o produtor Waldemar Soryschta, logo após o término da nossa turne européia que vai durar nos meses de outubro e novembro desse ano.
Ele vai ser gravado em Dortmund na Alemanha com o produtor Waldemar Soryschta, logo após o término da nossa turne européia que vai durar nos meses de outubro e novembro desse ano.
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